Após 42 anos na vida pública, o deputado federal Júlio Campos (DEM) vai deixar a disputa nas urnas, mas, de imediato, lança o filho Julio Neto como seu sucessor à Câmara Federal. Cacique do DEM e recrutador de votos, o parlamentar não acredita que ao deixar de ser uma das opções para outubro, fará com que a sigla saia enfraquecida. “Não significa que vou sair de vez da vida política, mas não pretendo tentar ser deputado outras vezes”, ressalta.
Fora dos palanques, Júlio conta que daqui para frente pretende ministrar palestras, dar aulas sobre política em universidades e está à disposição do partido para novos projetos. “Meu tempo de eleições e de vida pública já acabou. Acredito que cumpri a minha missão tanto com o Executivo quanto com o Legislativo” avalia. Para Júlio chegou a hora de uma nova geração assumir a política e afirma que ele é o primeiro a incentivar o filho a seguir seus passos, além de aconselhar o mesmo a outros jovens.
O senador Jayme Campos também concorda que a força do partido continua sem a candidatura do irmão. “É indiscutível que nós dois somos liderança, mas há muitos grandes líderes de igual força, como Dilmar Dal Bosco e outros. Se o Júlio Campos mudar de ideia, certamente ele terá o meu apoio e do DEM”, salienta.
O DEM, tanto em Mato Grosso, quanto no cenário nacional perdeu força, principalmente com a criação de novas siglas, em especial o PSD, em 2011 e correu o risco de ser fundido com outro partido, como o PSDB. Agora, a sigla luta para manter a influência política. Em 2012, o Democratas elegeu 11 prefeitos, 4 a menos que em 2008 quando foram 15. Também emplacou 11 vice-prefeitos e só 125 vereadores.
Jayme, contudo, minimiza o enfraquecimento da legenda. Segundo ele, são mais de 55 mil integrantes do partido em Mato Grosso e muitos deles ocupam ou já ocuparam cargos importantes nos últimos anos, como prefeitos, vereadores e secretários. “A saída de alguns não significa enfraquecimento do DEM. Continuamos firmes e fortes, como sempre”, garante.
Marcela Machado/Rdnews
Segundo o governo federal, a medida deve beneficiar cerca de 25 milhões de brasileiros.
Iniciativa aproxima a Agência da população e reforça o compromisso com a transparência nos serviços de saneamento.
A medida anula a Resolução nº 258/2024 do Conanda, que definia diretrizes para o atendimento humanizado de meninas vítimas de estupro no sistema público de saúde.
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